O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é a porta de entrada do cidadão para o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). É pelo CRAS que ele pode ser encaminhado para serviços e programas sociais, de acordo com a sua situação. As equipes do CRAS, formadas por profissionais especializados, como psicólogos e assistentes sociais. O principal objetivo é prevenir violações de direitos e ajudar as pessoas encontrarem melhores perspectivas de vida.
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quarta-feira, 6 de maio de 2015
Acesso à educação infantil e redução da evasão escolar dos jovens são desafios na educação, afirma ministra
Tereza Campello participou de debate sobre perspectivas da inclusão e da proteção social de crianças e adolescentes promovido pelo Unicef
Brasília, 5 – A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou que, além de evitar retrocessos na inclusão social, as políticas públicas devem ampliar o acesso às creches e à educação infantil para as crianças mais pobres. Outro grande desafio a ser enfrentado nos próximos anos é manter os jovens acima de 14 anos na escola. A ministra participou nesta terça-feira (5) do Momento Estratégico de Reflexão, promovido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
As ações para o enfrentamento à pobreza e redução da desigualdade dos últimos anos tiveram forte impacto entre crianças e adolescentes, lembrou Campello. Desde 2011, o Plano Brasil Sem Miséria mantém 22 milhões de pessoas que fora da linha da extrema pobreza. Desse universo, cerca de 8,1 milhões são crianças e adolescentes. As ações do Brasil Carinhoso garantiram a presença de 20% das crianças de zero a três anos do Bolsa Família em creches. “Nossa atuação tem chegado às crianças aliviando a pobreza, garantindo que elas tenham escola, que tenham acesso à saúde e garantindo que elas tenham direito. O que estamos discutindo agora é como avançar ainda mais”, destacou.
Segundo Campello, é necessário construir uma política que garanta a universalização da educação infantil e, ao mesmo tempo, garanta a redução da desigualdade, com uma política diferenciada para os mais pobres. “Nós queremos educação para todos, mas somente esse dizer não permite que os mais pobres tenham acesso primeiro”, observou. A ministra disse ainda que a evasão escolar dos jovens, decorrente da pobreza ou desinteresse na escola, também será foco da agenda dos próximos anos.
Entre os resultados das políticas públicas destacados pela ministra está a queda da pobreza multidimensional brasileira de 8,3% da população, em 2002, para 1,1%, em 2013. Esse indicador, desenvolvido pelo Banco Mundial, reflete privações em várias dimensões da pobreza, como educação, saúde e acesso a bens e serviços. A queda da pobreza multidimensional foi maior nos segmentos da população que concentravam o maio percentual de pobres: famílias com filhos pequenos, negros e nordestinos.
A ministra falou ainda que o Unicef pode ser parceiro do MDS na divulgação das políticas sociais de sucesso brasileira e dos resultados de redução da desigualdade entre as crianças, dentro e fora do Brasil. “Uma parte grande do que a gente consegue melhorar de aceitação de políticas voltadas a redução da desigualdade no Brasil vem de fora, vem de apoio de agências internacionais, em especial do sistema ONU, de países parceiros e intelectuais”, finalizou.
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