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quarta-feira, 29 de julho de 2015

"Projeto Vovô e Vovó queridos"

A Secretaria de Assistência Social através do CRAS I realiza neste momento a culminância do projeto “Vovô e Vovó queridos” desenvolvido pelo CRAS I através do SCFV (Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos) ao idoso, em uma programação especial em alusão ao dia dos “Avós” comemorado no dia 26 de Julho próximo passado.
 Durante todo este mês, o CRAS I desenvolveu momentos especialmente pensados em nossos Vovôs e Vovós, foram  proferidas palestras, produção de cartazes e a confecção da “Árvore Genealógica” de cada um dos participantes para que todos, inclusive seus netos que também participaram das reuniões, fazendo destes momentos encontros intergeracionais  agradáveis para que esses também tenham a consciência da importância da família e dos ensinamentos repassados por seus “Avós” .Neste projeto registrou-se ainda a grande participação dos avós nas vidas dos netos no que se refere a sua formação moral e educacional lhes mostrando valores a serem seguidos por eles por toda suas vidas, O Centro de Referência da Assistência Social – CRAS I ao registrar a passagem de uma data tão importante, vem a publico ressaltar o quão importante é o convívio de nossos idosos em nossas famílias bem como em nossa sociedade para o desenvolvimento salutar de nossas crianças bem como o envelhecimento feliz e  participativo de nossos Vovôs e Vovós queridos.
No encerramento os Avós foram presenteados com um delicioso “Chá da Tarde” além de assistirem um vídeo feito exclusivamente para eles registrando os momentos dos encontros aqui em nosso espaço, além da promoção de uma  roda de conversa para que eles possam nos falar de como foi a experiência vivida nestes dias.



sexta-feira, 24 de julho de 2015

“Hoje, eu sou feliz porque meus filhos não passaram fome como eu passei”

 Tecnologias sociais garantem renda e segurança alimentar para agricultores familiares do Semiárido. Até junho, mais de 120 mil cisternas calçadão foram entregues para que famílias captem água da chuva e utilizem na produção de alimentos nos períodos de estiagem

Brasília, 24 – José Nivaldo dos Santos, 49 anos, e Maria Aparecida dos Santos, 44 anos, criaram quatro filhos na zona rural de Areial (PB), debaixo de muito sol e com muito trabalho. Localizado a 170 quilômetros da capital paraibana, no sertão do estado, o município tem solo arenoso. Lá a chuva é esparsa, como em todo Semiárido.

“Hoje, eu sou feliz porque meus filhos não passaram fome como eu passei”, lembra dona Cida. Além da fome, a sede também castigava. Em 1998, eles construíram por conta própria uma cisterna para armazenar a água da chuva que caía pelo telhado da casa. Antes, eles tinham que caminhar até 12 quilômetros para ter água para beber. “Tinha vez que eu saía às 4 horas da manhã e retornava perto do meio dia.”

O sofrimento do passado é apenas uma recordação. O sorriso brota feliz no rosto do casal, da mesma forma que as hortaliças, frutas e legumes agroecológicos surgem, mesmo em meio ao solo pobre em nutrientes e que, por isto, precisa de muita água. “Hoje, só dou risada”, brinca Seu Niva.

Em junho de 2013, o casal recebeu a cisterna calçadão – um dos modelos de tecnologia social para captação de água para produção –, resultado da parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Articulação Semiárido Brasileiro (Asa). Seu Niva fez questão de registrar a data no cimento da tecnologia. “Antes das cisternas, o pobre só plantava o coentro para temperar o feijão. Agora, a gente come salada, coisas que a gente não comia antes, como berinjela, repolho...”

A cisterna calçadão ganhou esse nome porque ela capta a água da chuva a partir de um calçadão de 200 m², o que equivale à metade de uma quadra de futebol de salão. Cercada por um meio fio, a construção é feita em declive. A água é conduzida para uma caixa de decantação e daí para o reservatório, no mesmo formato das cisternas de água para consumo, que têm capacidade para armazenar 52 mil litros de água. Coberta e fechada, a tecnologia é protegida da evaporação e das contaminações causadas por animais. 

A melhoria da produção abriu outras possibilidades de geração de renda para o casal. Em 2014, primeiro ano após a construção, eles receberam R$ 10 mil com as vendas que fizeram para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Em 2015, já conseguiram receber R$ 2 mil, no período entre janeiro e junho. “É o mesmo que antigamente conseguíamos ganhar em um ano todo. Os atravessadores diminuíam muito o preço das nossas coisas”, compara Dona Cida.

A renda ajuda também a apagar as marcas que a fome deixou. “Hoje eu como carne todos os dias. Antes, o pobre só comia carne no domingo”, lembra Seu Niva. Na propriedade, eles têm 24 tipos de produtos agrícolas, além de criar gansos, perus, galinhas e porcos. A família também tem um banco de sementes crioulas – sem modificação genética – que garante autonomia na hora de produzir.


Fonte:MDS
http://www.mds.gov.br/saladeimprensa/noticias/2015/julho/201choje-eu-sou-feliz-porque-meus-filhos-nao-passaram-fome-como-eu-passei201d